NOME Luísa Leopoldina Fialho

Elementos biográficos

• PAI
• MÃE
• LOCAL E DATA DE NASCIMENTO São Julião da Barra, 15 de fevereiro de 1839
• LOCAL E DATA DE BATISMO
• LOCAL E DATA DE CASAMENTO
• FILHOS
• PROFISSÃO / CARGO / FUNÇÃO Atriz
• LOCAL E DATA DA MORTE Lisboa, 7 de novembro de 1891

Atuação

• Cosimo, 1853, Teatro da Rua dos Condes
• Ramalheteira, 1853, Teatro da Rua dos Condes
• Graça de Deus, 1853, Teatro da Rua dos Condes
• Operários, 1853, Teatro da Rua dos Condes
• Filha bem guardada, 1853, Teatro da Rua dos Condes
• Perdão de ato, 1853, Teatro da Rua dos Condes
• Palavra de Rei, ópera cómica de César de Lacerda, 1856-1858, Teatro D. Fernando
• Ceia em Carriche, de Afonso de Lima, 1856-1858, Teatro D. Fernando
• Revista, da autoria de Joaquim Augusto de Oliveira, 1856, Teatro D. Fernando
• Príncipe Verde, Teatro da Rua dos Condes
• Romã encantada, Teatro da Rua dos Condes
• Leilão do Diabo, Teatro da Rua dos Condes
• Torre suspensa, Teatro da Rua dos Condes
• Três inimigos de alma, Teatro da Rua dos Condes
• Salamandra, Teatro da Rua dos Condes
• Corça Branca, Teatro da Rua dos Condes
• Sapateiro industrioso, Teatro da Rua dos Condes
• Sessenta e seis, Teatro da Rua dos Condes
• Luiza e Augusto, Teatro da Rua dos Condes
• Serenos, Teatro da Rua dos Condes
• Luizinha a leiteira, Teatro da Rua dos Condes
• Descasca milho, Teatro da Rua dos Condes
• Mártires da Polónia, Teatro da Rua dos Condes
• Rainha das Flores, Teatro da Rua dos Condes
• Intrigas no bairro, Teatro da Rua dos Condes
• Novas intrigas, Teatro da Rua dos Condes
• João e Helena, Teatro da Rua dos Condes
• Criada impagável, Teatro da Rua dos Condes
• Amor e loucura, Teatro da Rua dos Condes
• Amor aos bofetões, Teatro da Rua dos Condes
• Namorado exemplar, Teatro da Rua dos Condes
• Guardas do Rei de Sião, Teatro da Rua dos Condes
• Noiva de pau, Teatro da Rua dos Condes
• Encantos de Medeia, Teatro da Rua dos Condes
• Coronel no reinado de Luís XV, Teatro da Rua dos Condes
• Amor a quanto obriga, Teatro da Rua dos Condes
• Amor e o Código, Teatro da Rua dos Condes
• Nogueira da avózinha, Teatro da Rua dos Condes
• Castelã, Dois Irmãos, Teatro da Rua dos Condes
• O que é Lisboa, Teatro da Rua dos Condes
• Estrela do Norte, Teatro da Rua dos Condes
• Conjuração feminina, Teatro da Rua dos Condes
• Martírios de um empresário, Teatro da Rua dos Condes
• Marina, Teatro da Rua dos Condes
• Postilhão da Rioja, Teatro da Rua dos Condes
• A pêra de Satanás, mágica de Eduardo Garrido, 1866, Teatro das Variedades Dramáticas
• A pomba dos ovos de ouro, mágica de Eduardo Garrido, 1866, Teatro das Variedades Dramáticas
• O espelho da verdade, de Garrido e Manuel Roussado, 1866, Teatro das Variedades Dramáticas
• Os dois Cádis, de José Romano, 1866, Teatro das Variedades Dramáticas
• A Grã-Duquesa de Gerolstein, 1866, Teatro das Variedades Dramáticas
• O Fagulha, de Sá Noronha, 1870, Teatro da Rua dos Condes
• Loucuras de rapaz, de Freitas Gazul, 1870, Teatro da Rua dos Condes
• A ponte dos suspiros, de Offenbach, Teatro do Príncipe Real
• A pele de burro, ópera cómica de Garrido e Oliveira, Teatro do Príncipe Real
• Cebola misteriosa, Teatro da Rua dos Condes
• Noite de Núpcias, opereta, Teatro da Rua dos Condes
• Cenas de Coimbra, opereta, Teatro da Rua dos Condes
• João e Helena, 1873, Teatro D. Augusto

Teatros em que atuou

• Teatro da Rua dos Condes
• Teatro D. Fernando
• Teatro das Variedades Dramáticas
• Teatro do Príncipe Real
• Teatro São João
• Teatro D. Augusto

Registros imagéticos

Referências

“Foi um talento brilhante, uma trabalhadora infatigável, uma verdadeira martyr, cuja memoria jamais se deve apagar dos faustos do theatro portuguez. D’ella se poderia dizer que foi santa, virgem e martyr. Santa, no seu proceder amabilíssimo para com todos e no cumprimentos dos seus deveres; virgem, no exemplo da honestidade que deixou no theatro, atravessando-o duranto muitos annos, sem que a tocasse a mais leve suspeita; martyr, porque, sendo ella o amparo e o ganha-pão da família, viveu durante vinte annos atormentada por não poder accudir às necessidades da casa, porque a accomettera a terrivel paralysia que a matou.” Bastos, António de Sousa (1898). «Carteira do Artista: apontamentos para a historia do theatro portuguez e brazileiro» (PDF). Unesp – Universidade Estadual Paulista (Biblioteca Digital). pp. 71–72.

“Deixou de existir, depois de um longo soffrimento a actriz Luiza Fialho. Foi uma actriz que fez epoca no seu tempo e que ha perto de 20 annos se achava retirada da scena por motivo de doença. (…) Entrou para o theatro em 1851, representando com sucesso diversas comedias entre as quaes as seguintes: Graça de Deus, Ramalheteira, Operarios, Perdão d’acto, Filha bem guardada, etc.”. O periódico Diário Illustrado, Lisboa, a 7 de novembro de 1891